domingo, 15 de fevereiro de 2009

Casa Mal Assombrada

Faz tempo que nao posto, entao a pedidos vou contar a história da casa mal assombrada, que a muito tempo atrás eu estava planejando ir, e eu fui!
Hm, num invertalo de 2 horas e 15 minutos que tinhamos , eu e 2 amigas compramos um cachorro quente de almoço, comemos e fomos em direçao a casa. É proibido entrar lá, então tinhamos que entrar quando ninguem estivesse olhando.
Ficamos em frente o portao dos fundos que sempre fica aberto, estavamos todas preparadas, com nossos tenis velhos, lenços no nariz, porque a casa cheira mal e muito atentas as pessoas que passavam. Entao ficamos nos preparando e combinando como iamos fazer para entrar.
O plano era entrar pelo portao, atravessar a trila com um poco de lama e muito mato em volta e chegar na casa. Lá procurar por um antigo ginásio que dizem que tinha e olhar a casa por dentro.

E assim foi, quando minha amiga, a Dinha tomou coragem e foi entrar pelo portão, 2 homens drogados estavam saindo de lá, parece que várias pessoas vão fumar lá dentro. Ela voltou para trás e disfarçou, com medo, ela nao queria mais entrar, eu e a outra amiga, a Bely, queriamos de todo jeito. Entao quando tive oportunidade corri lá pra dentro, desviando da lama seguida pela Bely e a Dinha. Chegamos na frente da casa, andamos em volta dela, meio agachadas e tampando o nariz com os lenços, procurando o ginásio e nada, demos meio volta e voltamos ao lugar inicial.
A casa cheirava mal, ficamos em frente a uma suposta porta, onde nao tinha mais porta e olhamos para cima, madeiras podres quebradas, no andar de baixo onde estavamos, tinha terra e madeira podre, uma garrafa de agua velha, tampinhas, fósforos, bitucas de cigarro, umas velas que parecia macumba enquanto o segundo andar estava todo destruido, acho que nem tinha como subir lá.
Por fora a casa é bem grande, tem uma escadaria por fora que leva para um terraço do lado de fora e outra escada que leva ao andar de cima por dentro. A casa é antiga, de pedras, devia ser linda e é muito grande, com um quintal grande, agora cheio de mato!
Naquela mesma porta, onde estavamos com medo de entrar, vimos um desenho numa parede ao fundo, entao agachadas, com medo que nos fissem, sem tocar no chao é claro, fomos entrando um pouco mais e estavamos muito concentradas no desenho, pelo menos eu. No desenho, tinha uma casa, que parecia uma escola, um menino, uma árvore, num dia ensolarado com nuvens e flores no chão desenhadas, o resto do desenho estava mais para a esquerda e nao dava para ver, parecia ser a parede de um corredor.

Então eu muito concentrada no desenho comecei a imaginar quem viveu ali, se tinha uma criança que fez quele desenho, se ela era alegre ou triste, numa casa tao grande, se morassem poucas pessoas elas podiam ser meio sozinhas, cada um num canto da casa. Dizem que uma mulher morreu num banheiro lá, além daquela casa ter energias estranhas, energias fortes nao sei. Viveram pessoas lá e agora, muitos anos depois estavamos lá 3 meninas bisbilhotando, ilegalmente, como se quem viveu lá não quizesse que a gente entrasse.
De repente, interferindo meus pensamentos eu ouço uma vóz, olho para trás são os 2 homens que tinham saido quando a Dinha ia entrar pela primeira vez. O homem da frente, cabelos brancos na altura do queixo, uma blusa vermelha com manchas de terra, calça jeans rasgada, com um sorriso meio psicopata, onde entre um dente e outro era preto, e o de tras, blusa azul escura suja, moleton sujo azul escuro, tinha a pele morena, cabelo preto curto, cara de bobo e sorrindo.

O homem da frente, o que mais me chamou atençao, se encontrava em frente a porta e o com cara de bobo que levava uma sacolinha plastica branca atrás. Nós estavamos um pouquinho mais para dentro, do comodo que parecia uma grande sala, com medo que eles nos pegassem ou nao nos deixasse sair, eu comecei a gritar constantemente um grito agudo e entrei no comodo vazio e cheio de terra no chao ao lado, saindo pela porta livre, correndo e gritando. A Bely gritou e seguiu o mesmo caminho que eu, enquanto a Dinha ficou a nos olhar e saiu pela mesma porta que os homens estavam, desviando deles, correndo atrás de nós conforme ela disse.
Eu mal conseguia falar, queria rir porque tinha achado muito legal, mais tinha tomado um susto ao mesmo tempo, entao começamos a discutir como foi e elas me explicaram que o som que ele emitiu foi "Olá" e que depois o homem de vermelho disse "não lhes fasso mal".
Eu nao ouvi nada disso, por isso fiquei com mais medo e gritei.
Mas imagina o cara chegando nada haver falando "olá", que nada haver, eu só ouvi um som alto e acachada me virei para ver o que era e logo levantei gritei e sai correndo gritando!

Nas outras semanas queriamos voltar lá, mas ou chovia, ou uma de nós 3 faltavamos, até que acabamos por nao voltar, agora quando passo pela casa me da vontade de entrar, mais ao mesmo tempo algo diz para eu não ir lá!
Mas eu gosto desse tipo de aventura, e quando ando pela rua procura outras casas abandonadas, quem sabe qualquer dia volto lá!

5 comentários:

Rodolfo Luppi disse...

Da prox. vez, me chamem e eu defendo vcs \m/
aEUAHEAUHUHAUHAUHAUHUHA ;D

Laura disse...

hsauehuihsa neehh!
da proxima vez vou com o luppi *-* heuashsuise

Kika disse...

iudshsaiud
queria ter ido!!!!
ajkdfdsfhiusa
deve ter sido legal!!
asydgasyud

Yasminne disse...

Nooossa... digno de filme!
Sabia que essa casa ia ser palco de alguma aventura... fiquei muui curiosa.
Concordo com vc, é bom ter esse tipo de aventura, mas acho que em primeiro lugar tem que existir o bom senso!
Tipo, qnd dois caras entram numa casa mal assombrada onde vc e suas amigas estão, nada mais normal do que sair gritando! Pior seria se vc tivesse ficado lá!
Qnd vc contou do desenho, logo me lembrei de qnd eu fui à Ilha Grande, uma ilha muui legal aqui no Rio. Lá tem um presídio, e é meio parecido com o que vc descreveu, sujo, abandonado, dá até arrepio qnd a gente entra, mas é incrível qnd a gente vê que uma coisa bonita pode existir ali no meio.

Adorei!
Um beeijo!

Kika disse...

ABRE SEGUIDORES!